Álcool: Liberdade que aprisiona

               A maioria das pessoas tem seu primeiro contato com o álcool na adolescência ou na juventude. É nesta fase que o jovem está formando sua vida social, criando seus laços de amizade e está definitivamente sujeito às influencias, positivas e negativas. É certo que o jovem tem a capacidade e o direito de escolher entre o certo e o errado, mas está mais vulnerável a fazer o que a maioria lhe impõe, o que quase sempre é negativo.
               A cada dia um problema vem se agravando devido ao fato de que quanto mais cedo o jovem sai para baladas, mais cedo também tem o contato com as drogas. E quando se fala em drogas, refere-se também a bebidas alcoólicas, que fazem mal ao organismo e causam dependência.
               O que começa com uma simples brincadeira, ou com a justificativa de descontração pode acabar indo muito mais longe, levando a uma vida de vícios e destruição. Tudo começa com um primeiro gole, doce ao paladar, mas que desce como um veneno amargo. O alcoólatra não começa a beber sabendo que vai se tornar dependente, aquilo vai o dominando aos poucos, sem que este perceba. É exatamente isso o que a bebida faz, te dá prazer, mas em troca tira sua lucidez, sua capacidade de raciocinar.
              O que parece estar associado a liberdade na verdade traz aprisionamento. Ter liberdade é poder ir de encontro às escolhas feitas pela maioria.

Educar é decolar

        A educação engloba os processos de ensinar e aprender e é sem sombra de duvidas a forma mais eficiente, senão a unica, de fazer com que uma nação se desenvolva. Além de dar bases acadêmicas, a educação dá preparo para as diversas situações da vida.
Está claro que a educação tem importância indiscutível e sua ausência ou ineficiência traz desastrosos danos.          
        No Brasil, se retornarmos ao passado e avaliarmos sob quais aspectos a educação foi trazida, observaremos que essa não veio para servir a todos. A educação em nosso país atendia apenas a uma pequena parcela da população, aqueles que eram financeiramente bem sucedidos, e o motivo de não atender ao grosso da população ainda se faz presente nos dias de hoje. É muito mais fácil dominar um povo ignorante, que não faz ideia do poder que tem de lutar por seus direitos e conquistar seus ideais.
       Bastante dinheiro é destinado à educação brasileira, mas no meio do caminho as verbas se perdem, escolas que são construídas não possuem estrutura pedagógica e acabam entrando num somatório de prédios públicos ineficientes. Se analisarmos  mais a fundo observaremos que a educação não esta na lista de prioridades do governo pois além de não lhe trazer vantagens instantâneas não lhe rende popularidade.

E assim começa ...

Já sentiu como se tivesse se tornado a pior de suas versões? Como se toda a sua individualidade, e isso inclui o seu eu verdadeiro, suas vontades, desejos mais pessoais, fosse revelada, descoberta e anunciada? Se nunca se sentiu assim, torço pra que nunca passe por isso. O pior de tudo é quando nem mesmo você consegue confiar em si, quando você não sabe quem é de verdade e duvida da própria razão.

Quem sou eu na verdade, me pergunto todos os dias.  Faço coisas que não quero fazer, que não me orgulho em fazer, mas simplesmente faço porque faço, sem motivo, sem uma óbvia explicação. Enquanto tenho mil e uma razões pra não fazer, faço sem nem querer. Repito, faço porque faço. Estranho paradoxo da vida, a mente humana é tão falha, tão humana, tão incerta e confusa. Confusa porque se deixa levar, se perde no momento, no calor da emoção e acaba assim, indagando a existência. Queremos que o tempo volte, insistimos com a hipótese, mas o “se” não existe, sua real função é nos fazer sentir mais culpados, mais arrependidos. E passamos pela vida dessa forma, fazendo, errando, aprendendo e errando de novo, se arrependendo, errando, aprendendo... é tudo uma questão de saber como lidar, de não deixar que o erro, ou que o medo de errar nos domine.